Mudar é preciso, sendo imprescindível estarmos preparados para lidar com a velocidade em que ocorrem as transformações na sociedade.
É algo surpreendente e sem precedentes o quanto mudamos na forma de comunicar, relacionar, produzir, consumir e se informar.
E como disse John F. Kennedy: “A mudança é a lei da vida. Aqueles que olham apenas para o passado ou para o presente serão esquecidos no futuro”.
Podemos perceber isso no mundo do trabalho, no consumo e nos hábitos da população, como exemplo pedir uma refeição, um transporte, fazer uma compra, uma transferência bancária e realizar uma reunião pelo celular.
Este fenômeno não é diferente para o meio jurídico e legislativo. O Estado e o Direito estão sendo expostos ao desafio de conseguir acompanhar a velocidade das transformações económicas e sociais provocadas pela tecnologia.
A proliferação das moedas paralelas, de bancos digitais, de inteligência artificial e a busca de uma economia compartilhada emergiu nos últimos dez anos de forma que podemos dizer que o legislativo está como cego no tiroteio e o Judiciário continua aplicando leis retrógradas e injustas para uma sociedade moderna.
Estamos conectados 24 horas por dia e podemos acompanhar em tempo real tudo que ocorre do outro lado do mundo. A tecnologia e a inovação são dois itens que proporcionam evolução e revolução. Quem não acompanhar esse ritmo de transformação fica desatualizado e fora do contexto social e econômico.
Há um tempo falava-se em globalização, que era a quebra de barreiras entre países. Chegamos na era digital, em que as informações transitam em velocidade instantânea e a comunicação direta entre as pessoas e instituições são sem limites de tempo e território.
Fazendo uma análise nos debates legislativos e nas decisões judiciais, por exemplo, nunca tiveram prazos de validade tão curtos na sociedade contemporânea. E a tendência é apenas de aceleração de tal movimento.
Estamos na fase de criação de legislação que eu chamo de “leis Band-aids”! E você deve se perguntar, mas por que Band-aids? Porque ele é feito para proteger pequenos ferimentos e acelera a cicatrização.
Fazendo esta analogia com a sociedade atual, seria que toda vez que acontece um fato relevante na sociedade e que exclusivamente houve cobertura da mídia, o legislativo corre para fazer uma nova lei para aliviar esta pressão e acelerar a cicatrização da sua imagem.
O problema é que neste cenário, a segurança jurídica, essencial para a pacificação social, torna-se vulnerável, assim como toda a sociedade, ao criar leis Bandeides nos permeia de incertezas.
Para compreender a disrupção no campo do Direito ou, em outras palavras, o Direito Disruptivo, fundamental é observar que a expressão se refere aos reflexos jurídicos de um período de mudanças muito intensa na sociedade.
Por muito tempo temia-se o avanço tecnológico e não tínhamos a noção de onde poderíamos chegar. Falava-se em substituir o homem pela máquina, mas o que podemos perceber é que houve uma integração entre eles.
Não temos noção de onde chegaremos com o avanço da tecnologia. Porém o fato é que nem legisladores e nem o judiciário estar preparados ainda para este movimento disruptivo brusco.
Na realidade este post de hoje, é uma introdução para o próximo post. Chamado de Sandbox, a evolução para o legislativo e judiciário que está se tornando tendência no mundo.
Você também pode sugerir novos temas para ser abordado aqui por mim. E aí, você concorda ou discorda desta temática ?
Preparation your new mindset and Keep going!!
Antônio Araújo Jr